Leonardo Meira
Da Redação CN, com ReligionenLibertad
O Instituto Nacional da Memória da Polônia publicou um livro em que compila os documentos que detalham como a Polícia secreta comunista mantinha sob vigilância ao futuro Papa João Paulo II, bem como buscava elementos que permitissem chantageá-lo. O Pontífice exerceu um papel fundamental na queda do bloco comunista, em 1989.
"Como sacerdote, professor e pastor, e depois como bispo e metropolitano de Cracóvia, Karol Wojtyla foi visto pelo Governo como um perigoso inimigo ideológico", assegura o editor do livro, Marek Lasota, na introdução de "Até a Verdade e a Liberdade: A Polícia Secreta Comunista e Karol Wojtyla".
"Isso é comprovado pelo uso de uma gama completa de métodos operativos e técnicos contra ele, desde grampear o telefone e violar a correspondência, até a observação direta através de uma rede de agentes destinada a trabalhos de contrainformação", continua Lasota.
As 687 páginas do volume iniciam com um documento policial de maio de 1946, quando o futuro pontífice era ainda seminarista, no qual investigam-se possíveis conexões com um grupo patriótico de estudantes em Cracóvia.
O último dos documentos recolhidos no livro é um criptograma destinado ao Ministério do Interior em Varsóvia, datado de 24 de maio de 1978, em que se cita um pedido do então Cardeal Wojtyla, pedindo permissão para realizar uma procissão por ocasião da festividade de Corpus Christi a partir da Catedral de Wawel, e se expõem as razões de seu rechaço oficial.
A coleção de documentos mostra como a vigilância e o assédio se incrementaram depois que o padre Wojtyla foi nomeado bispo, em 1958, circunstância em que aumentaram os pedidos da Polícia secreta comunista de mais informação e, sobretudo, de mais informação precisa sobre sua vida e o trabalho que desempenhava, segundo recolhe a Catholic News Agency.
Entre as dezenas de questões que eram enviadas aos informantes, a Polícia secreta perguntava pelas roupas do bispo, como se barbeava, bem como sobre a rádio que escutava, sua máquina de escrever e quem lhe ajudava a manter esses equipamentos.
Da Redação CN, com ReligionenLibertad
O Instituto Nacional da Memória da Polônia publicou um livro em que compila os documentos que detalham como a Polícia secreta comunista mantinha sob vigilância ao futuro Papa João Paulo II, bem como buscava elementos que permitissem chantageá-lo. O Pontífice exerceu um papel fundamental na queda do bloco comunista, em 1989.
"Como sacerdote, professor e pastor, e depois como bispo e metropolitano de Cracóvia, Karol Wojtyla foi visto pelo Governo como um perigoso inimigo ideológico", assegura o editor do livro, Marek Lasota, na introdução de "Até a Verdade e a Liberdade: A Polícia Secreta Comunista e Karol Wojtyla".
"Isso é comprovado pelo uso de uma gama completa de métodos operativos e técnicos contra ele, desde grampear o telefone e violar a correspondência, até a observação direta através de uma rede de agentes destinada a trabalhos de contrainformação", continua Lasota.
As 687 páginas do volume iniciam com um documento policial de maio de 1946, quando o futuro pontífice era ainda seminarista, no qual investigam-se possíveis conexões com um grupo patriótico de estudantes em Cracóvia.
O último dos documentos recolhidos no livro é um criptograma destinado ao Ministério do Interior em Varsóvia, datado de 24 de maio de 1978, em que se cita um pedido do então Cardeal Wojtyla, pedindo permissão para realizar uma procissão por ocasião da festividade de Corpus Christi a partir da Catedral de Wawel, e se expõem as razões de seu rechaço oficial.
A coleção de documentos mostra como a vigilância e o assédio se incrementaram depois que o padre Wojtyla foi nomeado bispo, em 1958, circunstância em que aumentaram os pedidos da Polícia secreta comunista de mais informação e, sobretudo, de mais informação precisa sobre sua vida e o trabalho que desempenhava, segundo recolhe a Catholic News Agency.
Entre as dezenas de questões que eram enviadas aos informantes, a Polícia secreta perguntava pelas roupas do bispo, como se barbeava, bem como sobre a rádio que escutava, sua máquina de escrever e quem lhe ajudava a manter esses equipamentos.
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