Leonardo Meira
Da Redação CN
Bento XVI recordou os 400 anos da morte do missionário jesuíta padre Matteo Ricci durante um encontro com milahres de peregrinos reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, na manhã deste sábado, 29.
Ricci foi protagonista da evangelização na China entre os séculos XVI e XVII e desenvolveu sua missão apoiado principalmente por quatro nativos, que se tornaram colunas da Igreja nascente naquele país.
Acesse.: Discurso de Bento XVI nos 400 anos da morte do padre Matteo Ricci
"Queridos irmãos e irmãs, a memória desses homens de Deus dedicados ao Evangelho e à Igreja, o seu exemplo de fidelidade a Cristo, amor profundo pelo povo chinês, empenho de inteligência e estudo, a vida virtuosa, são ocasiões de oração para a Igreja na China e por todo o povo chinês; [...] e também são um estímulo e encorajamento para viver com intensidade a fé cristã, no diálogo com diferentes culturas, mas na certeza de que em Cristo se realiza o verdadeiro humanismo, aberto a Deus, rico em valores morais e espirituais e capaz de responder aos desejos mais profundos da alma humana", disse.
O Papa explicou que, no trabalho de padre Ricci, ciência, razão e fé encontram uma síntese natural, de tal forma que seu trabalho missionário desenvolveu-se através de duas vertentes inseparáveis: a inculturação do anúncio evangélico e a apresentação da cultura ocidental à China.
"Também eu, como padre Matteo Ricci, exprimo hoje a minha profunda estima ao nobre povo chinês e a sua cultura milenar, convencido de que seu renovado encontro com o Cristianismo trará abundantes frutos de bem, bem como favorecer a uma coexistência pacífica entre os povos", desejou o Pontífice.
O Santo Padre também ressaltou que a história das missões católicas é marcada por personagens cheios de zelo e coragem de levar Cristo a terras novas, "mas padre Ricci é um caso singular de feliz síntese entre o anúncio do Evangelho e o diálogo com a cultura do povo a que o leva, um exemplo de equilíbrio entre a clareza doutrinal e prudente ação pastoral".
Da Redação CN
Bento XVI recordou os 400 anos da morte do missionário jesuíta padre Matteo Ricci durante um encontro com milahres de peregrinos reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, na manhã deste sábado, 29.
Ricci foi protagonista da evangelização na China entre os séculos XVI e XVII e desenvolveu sua missão apoiado principalmente por quatro nativos, que se tornaram colunas da Igreja nascente naquele país.
Acesse.: Discurso de Bento XVI nos 400 anos da morte do padre Matteo Ricci
"Queridos irmãos e irmãs, a memória desses homens de Deus dedicados ao Evangelho e à Igreja, o seu exemplo de fidelidade a Cristo, amor profundo pelo povo chinês, empenho de inteligência e estudo, a vida virtuosa, são ocasiões de oração para a Igreja na China e por todo o povo chinês; [...] e também são um estímulo e encorajamento para viver com intensidade a fé cristã, no diálogo com diferentes culturas, mas na certeza de que em Cristo se realiza o verdadeiro humanismo, aberto a Deus, rico em valores morais e espirituais e capaz de responder aos desejos mais profundos da alma humana", disse.
O Papa explicou que, no trabalho de padre Ricci, ciência, razão e fé encontram uma síntese natural, de tal forma que seu trabalho missionário desenvolveu-se através de duas vertentes inseparáveis: a inculturação do anúncio evangélico e a apresentação da cultura ocidental à China.
"Também eu, como padre Matteo Ricci, exprimo hoje a minha profunda estima ao nobre povo chinês e a sua cultura milenar, convencido de que seu renovado encontro com o Cristianismo trará abundantes frutos de bem, bem como favorecer a uma coexistência pacífica entre os povos", desejou o Pontífice.
O Santo Padre também ressaltou que a história das missões católicas é marcada por personagens cheios de zelo e coragem de levar Cristo a terras novas, "mas padre Ricci é um caso singular de feliz síntese entre o anúncio do Evangelho e o diálogo com a cultura do povo a que o leva, um exemplo de equilíbrio entre a clareza doutrinal e prudente ação pastoral".
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