Vatican Information Service
(tradução de CN Notícias)
O primeiro embaixador do Benin junto à Santa Sé, Théodore Loko, apresentou suas cartas credenciais ao Santo Padre na manhã desta sexta-feira, 28.
O diplomata recordou em seu discurso ao Cardeal beninês Bernardin Gantin, falecido há dois anos e que foi prefeito da Congregação dos Bispos. O Papa referiu-se ao purpurado como "um autêntico construtor de pontes entre as culturas e os continentes" e afirmou que seu exemplo levará os homens e mulheres da igreja no Benin a "cumprir um serviço cada vez mais generoso e responsável em favor da nação que celebrará no próximo ano o 150º aniversário de sua evangelização".
Bento XVI falou depois da importância da "Conferência de Forças Vivas da Nação", celebrada há vinte anos. "Aquele acontecimento que não era somente político, mas que testemunhava igualmente a estreita relação entre a fé e sua expressão na vida pública no Benin determinou vosso futuro e segue inspirando vosso presente. Peço a Deus que abençoe os esforços de todos aqueles que trabalham para construir uma sociedade construída sobre a justiça e a paz, que reconhece os direitos de todos os membros da nação".
"Protagonistas de seu próprio destino, os beninenses estão convidados a promover una autêntica fraternidade. É uma condição essencial para a paz social e um fator de promoção humana integral", disse o Papa, exortando o Benin a recorrer aos valores enraizados em sua tradição, entre os que se destacam "o respeito do caráter sagrado da vida, com o que é necessário ser consequentes antes de tudo com o que atenta contra ele, sobretudo no contexto das leis".
Entre esses valores Bento XVI indicou também "a fraternidade, que deve conduzir também à busca da justiça cuja ausência é sempre causa de tensão social e dá lugar a consequências nefastas".
"A busca pessoal em detrimento do bem comum é um mal que carcome pouco a pouco as instituições públicas e freia, também, o pleno desenvolvimento dos seres humanos. Os protagonistas políticos, econômicos e sociais de uma nação são sua 'consciência crítica' que garante a transparência em suas estruturas e a ética que anima a vida de qualquer sociedade. Devem ser justos. A justiça acompanha sempre a fraternidade", ressaltou o Santo Padre.
"No desenvolvimento de uma sociedade, o trabalho ocupa um lugar prioritário [...]. Graças a ele o ser humano pode satisfazer suas necessidades básicas e contribuir para a construção de uma sociedade próspera, justa e fraterna. O lema de Benin, 'Fraternidade, Justiça, Trabalho' é um compêndio da Carta de uma nação com altos ideais humanos. Sua aplicação contribui à solidariedade com outras nações", sublinhou Bento XVI, agradecendo, neste contexto, a todos os beninenses "a fraternidade ativa que demonstraram com o povo haitiano durante o recente terremoto".
Ao final, o Pontífice saudou a comunidade católica do Benin, a qual animou a ser cada vez mais "autêntica testemunha da fé e do amor fraternal que Cristo nos ensina".
"Também quero agradecer os esforços de todos, especialmente das autoridades, para fortalecer as relações de respeito e estima entre as religiões em seu país. A liberdade de religião contribui para enriquecer a democracia e promover o desenvolvimento".
(tradução de CN Notícias)
O primeiro embaixador do Benin junto à Santa Sé, Théodore Loko, apresentou suas cartas credenciais ao Santo Padre na manhã desta sexta-feira, 28.
O diplomata recordou em seu discurso ao Cardeal beninês Bernardin Gantin, falecido há dois anos e que foi prefeito da Congregação dos Bispos. O Papa referiu-se ao purpurado como "um autêntico construtor de pontes entre as culturas e os continentes" e afirmou que seu exemplo levará os homens e mulheres da igreja no Benin a "cumprir um serviço cada vez mais generoso e responsável em favor da nação que celebrará no próximo ano o 150º aniversário de sua evangelização".
Bento XVI falou depois da importância da "Conferência de Forças Vivas da Nação", celebrada há vinte anos. "Aquele acontecimento que não era somente político, mas que testemunhava igualmente a estreita relação entre a fé e sua expressão na vida pública no Benin determinou vosso futuro e segue inspirando vosso presente. Peço a Deus que abençoe os esforços de todos aqueles que trabalham para construir uma sociedade construída sobre a justiça e a paz, que reconhece os direitos de todos os membros da nação".
"Protagonistas de seu próprio destino, os beninenses estão convidados a promover una autêntica fraternidade. É uma condição essencial para a paz social e um fator de promoção humana integral", disse o Papa, exortando o Benin a recorrer aos valores enraizados em sua tradição, entre os que se destacam "o respeito do caráter sagrado da vida, com o que é necessário ser consequentes antes de tudo com o que atenta contra ele, sobretudo no contexto das leis".
Entre esses valores Bento XVI indicou também "a fraternidade, que deve conduzir também à busca da justiça cuja ausência é sempre causa de tensão social e dá lugar a consequências nefastas".
"A busca pessoal em detrimento do bem comum é um mal que carcome pouco a pouco as instituições públicas e freia, também, o pleno desenvolvimento dos seres humanos. Os protagonistas políticos, econômicos e sociais de uma nação são sua 'consciência crítica' que garante a transparência em suas estruturas e a ética que anima a vida de qualquer sociedade. Devem ser justos. A justiça acompanha sempre a fraternidade", ressaltou o Santo Padre.
"No desenvolvimento de uma sociedade, o trabalho ocupa um lugar prioritário [...]. Graças a ele o ser humano pode satisfazer suas necessidades básicas e contribuir para a construção de uma sociedade próspera, justa e fraterna. O lema de Benin, 'Fraternidade, Justiça, Trabalho' é um compêndio da Carta de uma nação com altos ideais humanos. Sua aplicação contribui à solidariedade com outras nações", sublinhou Bento XVI, agradecendo, neste contexto, a todos os beninenses "a fraternidade ativa que demonstraram com o povo haitiano durante o recente terremoto".
Ao final, o Pontífice saudou a comunidade católica do Benin, a qual animou a ser cada vez mais "autêntica testemunha da fé e do amor fraternal que Cristo nos ensina".
"Também quero agradecer os esforços de todos, especialmente das autoridades, para fortalecer as relações de respeito e estima entre as religiões em seu país. A liberdade de religião contribui para enriquecer a democracia e promover o desenvolvimento".
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