Após transmitir a seus leitores a oração de Jesus, o Pai Nosso, o Evangelista coloca nos lábios de Jesus a seguinte exortação: “Se vós perdoardes de coração àqueles que vos ofenderam, vosso Pai celeste vos perdoará também. Caso, no entanto, alguém não perdoe, não será perdoado pelo Pai celeste.” Eis a única petição do Pai Nosso – perdoai as nossas ofensas – que merece, ao final, um comentário de Jesus Cristo. Nós somos chamados, quaresmalmente, a perdoar aqueles que nos ofenderam.
É possível que nós, simples mortais, não tenhamos grandes inimigos. Grandes inimigos costumam ter grandes empresários, homens de negócios, políticos de toda espécie. Acredito que a grande maioria de nós não seja nada disso. Mas pessoas antipáticas, pessoas que nos fizeram ou causaram algum mal, pessoas que nos deixaram de fazer o bem, pessoas que não nos aceitaram como somos, pessoas que não tiveram paciência conosco, pessoas que não souberam esperar nosso crescimento; estas pessoas existem. E hoje, o Evangelista pede-nos que percorramos, tranquilamente, a galeria antipática de todos estes. E, para sermos perdoados pelo Pai do Céu, que demos também uma absolvição a cada um e a cada uma dessas pessoas que ficaram, de uma maneira ou de outra, aquém de nossas expectativas, ou decididamente fizeram-nos sofrer. Não é possível ir a Deus, também sem um perdão generoso a cada um deles.
O perdão de Deus é infinitamente maior, e a nossa dívida com o Pai celeste é desproporcional às dívidas que outras pessoas possam ter a nosso respeito. Mas um perdão incondicional, que deve ser transmitido sempre que possível de maneira externa, nós devemos manifestar àqueles que, como eu acabo de dizer, causaram-nos e nos causam mal. Na vida dos grandes Cristãos e dos grandes Santos, houve sempre exemplos edificantes de perdão desinteressado. E, muitas vezes, uma nova etapa na existência só pode acontecer se houver um perdão incondicional precedente.
É possível que nós, simples mortais, não tenhamos grandes inimigos. Grandes inimigos costumam ter grandes empresários, homens de negócios, políticos de toda espécie. Acredito que a grande maioria de nós não seja nada disso. Mas pessoas antipáticas, pessoas que nos fizeram ou causaram algum mal, pessoas que nos deixaram de fazer o bem, pessoas que não nos aceitaram como somos, pessoas que não tiveram paciência conosco, pessoas que não souberam esperar nosso crescimento; estas pessoas existem. E hoje, o Evangelista pede-nos que percorramos, tranquilamente, a galeria antipática de todos estes. E, para sermos perdoados pelo Pai do Céu, que demos também uma absolvição a cada um e a cada uma dessas pessoas que ficaram, de uma maneira ou de outra, aquém de nossas expectativas, ou decididamente fizeram-nos sofrer. Não é possível ir a Deus, também sem um perdão generoso a cada um deles.
O perdão de Deus é infinitamente maior, e a nossa dívida com o Pai celeste é desproporcional às dívidas que outras pessoas possam ter a nosso respeito. Mas um perdão incondicional, que deve ser transmitido sempre que possível de maneira externa, nós devemos manifestar àqueles que, como eu acabo de dizer, causaram-nos e nos causam mal. Na vida dos grandes Cristãos e dos grandes Santos, houve sempre exemplos edificantes de perdão desinteressado. E, muitas vezes, uma nova etapa na existência só pode acontecer se houver um perdão incondicional precedente.
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