Ontem uma pergunta a Jesus: “porque os teus discípulos não jejuam?” Hoje outra pergunta: “porque – desta vez aos discípulos – o vosso Mestre come com publicanos e pecadores?” Um grande escândalo para aqueles fariseus, ver Jesus, sentado à mesa em intimidade, com um grupo de publicanos coletores de imposto, gente de moral duvidosa, e outros tantos pecadores, homens e mulheres. Jesus sai em defesa dos próprios discípulos. Em primeiro lugar uma resposta de bom senso: “Eu não sou chamado para os que estão com saúde, mas vim para os que necessitam de médico.” Em segundo lugar, uma resposta mais teológica: “Eu não vim chamar justos, mas pecadores.”
A Igreja nos faz ler este texto neste sábado quaresmal para nos chamar atenção sobre este ponto delicado; cada um de nós deve sentir-se um grande e miserável pecador. E se esta for a sensação verdadeira dentro de cada um, podemos esperar em Jesus o médico. É muito melhor mostrar a Jesus as próprias chagas, a própria miséria e a impotência em abandoná-las, a continuar, de certa maneira, a justificar os próprios pecados, a justificar a própria mediocridade de vida, a justificar, em última análise, um comportamento fechado, egoísta e pequeno diante de Deus.
É verdade, nós não nos escandalizamos mais com a presença de pecadores a nosso redor, e a própria Igreja deve aprender a conviver neste mundo em estado de mistura; ela estará sempre em estado de mistura porque justos e pecadores estarão sempre mesclados neste mundo. Porém, ela nos ensina, a partir de hoje e deste texto, que o melhor é não buscar justificativa para nossa mediocridade, para o nosso vício e para o pecado. O melhor, nesta quaresma, é manifestar toda esta úlcera interna que carregamos a Jesus Cristo; Ele é médico, Ele nos compreende e Ele é capaz de trazer-nos o remédio necessário. Este remédio há de ser a conversão radical neste tempo quaresmal.
A Igreja nos faz ler este texto neste sábado quaresmal para nos chamar atenção sobre este ponto delicado; cada um de nós deve sentir-se um grande e miserável pecador. E se esta for a sensação verdadeira dentro de cada um, podemos esperar em Jesus o médico. É muito melhor mostrar a Jesus as próprias chagas, a própria miséria e a impotência em abandoná-las, a continuar, de certa maneira, a justificar os próprios pecados, a justificar a própria mediocridade de vida, a justificar, em última análise, um comportamento fechado, egoísta e pequeno diante de Deus.
É verdade, nós não nos escandalizamos mais com a presença de pecadores a nosso redor, e a própria Igreja deve aprender a conviver neste mundo em estado de mistura; ela estará sempre em estado de mistura porque justos e pecadores estarão sempre mesclados neste mundo. Porém, ela nos ensina, a partir de hoje e deste texto, que o melhor é não buscar justificativa para nossa mediocridade, para o nosso vício e para o pecado. O melhor, nesta quaresma, é manifestar toda esta úlcera interna que carregamos a Jesus Cristo; Ele é médico, Ele nos compreende e Ele é capaz de trazer-nos o remédio necessário. Este remédio há de ser a conversão radical neste tempo quaresmal.
Comentários