Nicole Melhado
Da Redação CN, com Rádio Vaticano
Atualmente, Deus parece estar fora do horizonte de muitas pessoas, mas ao mesmo tempo, é possível observar um despertar do sentimento religioso, que não desapareceu, por mais que muitos o tivessem previsto, salientou o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 11.
“O homem foi criado por Deus e para Deus”, afirmou o Pontífice aos milhares de peregrinos e turistas no habitual encontro na Praça São Pedro, ressaltando que a oração é algo intrínseco no homem.
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.: NA ÍNTEGRA: Segunda Catequese de Bento XVI sobre a oração
Dando continuidade à reflexão sobre a oração, iniciada na semana passada, o Papa destacou que o homem é um ser religioso por natureza. “O homem sente necessidade de sair de si mesmo para ir ao encontro daquele que é capaz de planificar a grandeza e a profundidade do seu desejo: o homem tem em si o desejo de Deus”, enfatiza.
Apesar de ter perdido a semelhança com Deus por causa do pecado, esclarece o Pontífice, o homem mantém o desejo por Aquele que o chama à existência, e todas as religiões testemunham essa busca fundamental. A consequência é que não existe uma grande civilização que não seja religiosa.
O homem sabe que pode dirigir-se a Deus, sabe que pode sempre rezar para Deus. Bento XVI completou sua Catequese afirmando que “a oração é expressão do desejo que o homem tem de Deus. Não é uma fórmula simples, mas uma atitude, um estar diante de Deus. Enraizada dentro de nós, é o lugar da gratuidade, da busca do inefável. A oração é um dom, pois é diante de Deus que se revela o momento em que a resposta do homem se transforma em íntima relação com Ele”.
São Tomás de Aquino define a oração como “expressão do desejo que o homem tem de Deus”, lembra o Santo Padre. Esta atração, que o próprio Deus colocou no homem, é a alma da oração que depois se reveste de muitas formas e modalidades.
“Na dinâmica desta relação com Deus que dá sentido à existência, a oração tem uma das típicas expressões no gesto de ajoelhar, declarando ter necessidade dele. Assim, a oração, que é abertura e elevação do coração a Deus, se torna relação pessoal com Aquele que nunca se esquece do homem, tomando Deus a iniciativa de chamá-lo ao misterioso encontro da oração”, enfatiza o Papa.
No fim da Catequese, o Papa fez uma saudação aos grupos de brasileiros presentes na Praça e concedeu a todos a sua benção apostólica.
“Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, particularmente aos fiéis brasileiros vindos das paróquias em Goiânia e Teresópolis, e aos grupos da Família Franciscana e de Schoenstatt. Aprendei a reconhecer no vosso íntimo a voz de Deus que, na oração, chama à profundidade da vossa existência, à fonte da vida e da salvação. Que Ele vos abençoe a vós e as vossas famílias!”.
Da Redação CN, com Rádio Vaticano
Bento XVI saúda os fiéis do seu papamóvel na Praça São Pedro |
“O homem foi criado por Deus e para Deus”, afirmou o Pontífice aos milhares de peregrinos e turistas no habitual encontro na Praça São Pedro, ressaltando que a oração é algo intrínseco no homem.
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.: NA ÍNTEGRA: Segunda Catequese de Bento XVI sobre a oração
Dando continuidade à reflexão sobre a oração, iniciada na semana passada, o Papa destacou que o homem é um ser religioso por natureza. “O homem sente necessidade de sair de si mesmo para ir ao encontro daquele que é capaz de planificar a grandeza e a profundidade do seu desejo: o homem tem em si o desejo de Deus”, enfatiza.
Apesar de ter perdido a semelhança com Deus por causa do pecado, esclarece o Pontífice, o homem mantém o desejo por Aquele que o chama à existência, e todas as religiões testemunham essa busca fundamental. A consequência é que não existe uma grande civilização que não seja religiosa.
O homem sabe que pode dirigir-se a Deus, sabe que pode sempre rezar para Deus. Bento XVI completou sua Catequese afirmando que “a oração é expressão do desejo que o homem tem de Deus. Não é uma fórmula simples, mas uma atitude, um estar diante de Deus. Enraizada dentro de nós, é o lugar da gratuidade, da busca do inefável. A oração é um dom, pois é diante de Deus que se revela o momento em que a resposta do homem se transforma em íntima relação com Ele”.
São Tomás de Aquino define a oração como “expressão do desejo que o homem tem de Deus”, lembra o Santo Padre. Esta atração, que o próprio Deus colocou no homem, é a alma da oração que depois se reveste de muitas formas e modalidades.
“Na dinâmica desta relação com Deus que dá sentido à existência, a oração tem uma das típicas expressões no gesto de ajoelhar, declarando ter necessidade dele. Assim, a oração, que é abertura e elevação do coração a Deus, se torna relação pessoal com Aquele que nunca se esquece do homem, tomando Deus a iniciativa de chamá-lo ao misterioso encontro da oração”, enfatiza o Papa.
No fim da Catequese, o Papa fez uma saudação aos grupos de brasileiros presentes na Praça e concedeu a todos a sua benção apostólica.
“Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, particularmente aos fiéis brasileiros vindos das paróquias em Goiânia e Teresópolis, e aos grupos da Família Franciscana e de Schoenstatt. Aprendei a reconhecer no vosso íntimo a voz de Deus que, na oração, chama à profundidade da vossa existência, à fonte da vida e da salvação. Que Ele vos abençoe a vós e as vossas famílias!”.
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