Thomas Merton - Um ateu que se converteu |
A contemplação é a conscientização e realização, até mesmo em algumas experiência dos sentidos, do que cada cristão obscuramente acredita: "Ele já não é que eu vivo, mas Cristo vive em mim." Daí a contemplação é mais do que uma consideração de verdades abstratas sobre Deus, mais mesmo que a meditação afetiva nas coisas em que acreditamos. É o despertar, a iluminação, ea compreensão intuitiva por incrível que amam a certeza de ganhos de intervenção criativa e dinâmica de Deus em nossa vida diária. Daí a contemplação não se limita a "encontrar" uma idéia clara de Deus e confiná-lo dentro dos limites dessa idéia, e mantenha-o ali em um prisioneiro a quem se pode sempre voltar. Daí a contemplação é um dom súbita de consciência, um despertar para a real dentro de tudo o que é real. A consciência viva do Ser infinito nas raízes do nosso próprio ser limitado. Uma consciência de nossa realidade contingente como recebeu, como um presente de Deus, como dom gratuito do amor. Este é o contato existencial de que falamos quando usamos a metáfora de ser "tocado por Deus." A contemplação é também a resposta a uma chamada: um chamado de Aquele que não tem voz, e ainda Quem fala em tudo o que é, e que, acima de tudo, fala nas profundezas do nosso próprio ser: por que nós mesmos somos palavra do seu. Mas são palavras que servem para responder a Ele, para responder a Ele, para ecoar-Lo, e até mesmo de alguma forma de contê-lo e indicar-Lo. A contemplação é este eco. Nós nos tornamos Seus eco e sua resposta. É como se na criação de Deus nos fez uma pergunta e no despertar-nos à contemplação Ele respondeu à pergunta, de modo que o contemplativo é, ao mesmo tempo, pergunta e resposta.
Thomas Merton, New Seeds of Contemplation, pp. 3, 5
Retirado do Merton Institute
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