
Ocorre que pela desobediência de Adão e Eva às ordens de Deus, eles O ofenderam e se afastaram de Sua amizade. Foram expulsos do Paraíso, ou seja, perderam o “paraíso do coração”. Perderam aquela felicidade profunda que era gerada pela amizade com Deus. Esse afastamento de Deus por causa do “pecado das origens” passou, por geração humana, para todos os seres humanos. Todos nascemos afastados de Deus, fora do “paraíso do coração”. Todos não sentimos nem experimentamos naturalmente o amor e a amizade de Deus, e por isso temos uma sensação quase inconsciente de um vazio, de uma ausência, de uma falta de algo ansiosamente desejado: a felicidade do coração.
Por causa do pecado original, todos os seres humanos, ao nascer, não se sentem inclinados, “voltados”, “convertidos” para Deus. Nascemos pagãos, sem sentir necessidade de Deus, e sem o “paraíso do coração”.
Todavia, Deus, que havia criado o ser humano para a felicidade gerada pela comunhão com Ele mesmo, veio “procurar o que se havia perdido”. Desde o paraíso terrestre, Deus sempre procurou atrair novamente o ser humano para si, para levá-lo de volta ao “paraíso do coração”. Essa procura de Deus para atrair o ser humano para si, perpassa todas as páginas das Escrituras do Antigo Testamento, e culmina com a vinda de Jesus Cristo.
Fonte: http://dehonbrasil-aliriopedrini.blogspot.com/
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