Dissemos que durante o reinado de Roboão Israel cindiu-se em dois. As tribos do norte fundaram a monarquia do norte, e Judá ficou isolada, com capital em Jerusalém, graças aos desmandos últimos de Salomão, e a incompetência do filho Roboão. Hoje os autores deuteronomistas dos Livros dos Reis nos dizem que ao cisma político sucedeu-se também o cisma religioso. E, de fato, para dissuadir o povo de ir à monarquia vizinha e rival do sul adorar a Deus em Jerusalém, Roboão mandou construir dois santuários, um no extremo norte do reino do norte, em Dam, e outro no extremo sul desse mesmo reino do norte, em Betel.
Lá Roboão construiu a imagem de um touro. Seria, mais ou menos, a representação de Deus em toda a Sua pujança e força. Talvez a intenção de Jeroboão, ao construir estas duas estátuas, não fosse inteiramente reprovável, porque o que Jeroboão, primeiro rei do norte desejava, era construir dois Santuários e impedir o povo de ir a Jerusalem.
Nesses dois Santuários, representou como pode a potência, a pujança e o poder de Deus com a imagem de dois touros. No entanto, estes dois touros foram um passo a ser dado na direção da idolatria. E, de fato, os autores deuteronomistas e sulistas dos Livros dos Reis condenam, sistematicamente, todos os reis do norte que reinaram em Samaria.
Houve época de conturbação política nos inícios, houve duas dinastias, a dinastia de Omri e a dinastia de Jeú, e o reino do norte também terminou, ingloriamente, seus dias em 722, com desordens políticas, até ser destruído por Salmanasar V e Sargão II, reis da Assíria.
O autor deuteronomista do capítulo XVII do Livro dos Reis tece um comentário profundo sobre a queda de Samaria. “Foram infiéis do começo ao fim, foram idólatras, não seguiram a Deus, não Lhe respeitaram os mandamentos.” E vê, nos castigos históricos que lá aconteceram, a mão de Deus que os varreu para sempre da história pois, nunca mais, até os dias de hoje, aquelas dez tribos se reconstituíram.
Para nós, um último lembrete. Existem diversos tipos de males, mas existem males para os quais não há remédio. Infantilidade pensar que para tudo se encontra uma solução.
Lá Roboão construiu a imagem de um touro. Seria, mais ou menos, a representação de Deus em toda a Sua pujança e força. Talvez a intenção de Jeroboão, ao construir estas duas estátuas, não fosse inteiramente reprovável, porque o que Jeroboão, primeiro rei do norte desejava, era construir dois Santuários e impedir o povo de ir a Jerusalem.
Nesses dois Santuários, representou como pode a potência, a pujança e o poder de Deus com a imagem de dois touros. No entanto, estes dois touros foram um passo a ser dado na direção da idolatria. E, de fato, os autores deuteronomistas e sulistas dos Livros dos Reis condenam, sistematicamente, todos os reis do norte que reinaram em Samaria.
Houve época de conturbação política nos inícios, houve duas dinastias, a dinastia de Omri e a dinastia de Jeú, e o reino do norte também terminou, ingloriamente, seus dias em 722, com desordens políticas, até ser destruído por Salmanasar V e Sargão II, reis da Assíria.
O autor deuteronomista do capítulo XVII do Livro dos Reis tece um comentário profundo sobre a queda de Samaria. “Foram infiéis do começo ao fim, foram idólatras, não seguiram a Deus, não Lhe respeitaram os mandamentos.” E vê, nos castigos históricos que lá aconteceram, a mão de Deus que os varreu para sempre da história pois, nunca mais, até os dias de hoje, aquelas dez tribos se reconstituíram.
Para nós, um último lembrete. Existem diversos tipos de males, mas existem males para os quais não há remédio. Infantilidade pensar que para tudo se encontra uma solução.
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