Aquelas pessoas que desejam adquirir para si, o retiro de carnaval que foi ao ar neste canal, entrem por favor em contato com meu site pessoal. Aproveito também para dizer que, aquelas pessoas que se servem de comentários para seguir o tempo litúrgico, agora devem iniciar o período Quaresmal, quinta-feira após cinzas.
O texto de Deuteronômio da primeira leitura é um texto escolhido. Na verdade, eu deveria dizer o seguinte, diante desta palavra que Moisés pronuncia, no dia de sua morte: “vê, Eu hoje coloco diante de ti, a vida e o bem; a morte e o mal. Escolhe, pois, o bem e a vida, para que vivas tu e teus descendentes depois de ti.”
O texto bíblico não é um texto totalmente feito e preparado. Poderia aduzir um exemplo. Quando vamos a uma padaria, compramos um pão já prontinho, fresquinho e quem sabe quentinho também, pronto para ser comido. Os autores bíblicos não procedem desta maneira. Eles nos oferecem os ingredientes.
Para voltarmos ao exemplo que dei, nos oferecem um pouco de farinha, um pouco de leite, um pouco de água e um pouco de ovos. “E agora; prepare, juntamente com o fermento, o pão de seu gosto, o pão de seu tipo.”
Poderia também trazer outro exemplo. A Palavra de Deus, enquanto texto, é uma partitura musical. Mas que é uma partitura musical? É uma folha com rabiscos, que aqueles que não são músicos não são sequer capazes de decifrar. Não há beleza alguma nela. Mas e a música, aonde está? A música só acontece quando alguém se põe a tocá-la ou a cantá-la.
O texto bíblico é assim também. É um texto aberto, é uma janela que aponta em uma direção. “Vê, Eu hoje coloco diante de ti a vida e a morte.” E o leitor do texto é convidado a não ser passivo, a dialogar com o próprio texto. E como pode o leitor, hoje, dialogar com este texto?
Pode dialogar com o texto ao procurar examinar-se existencialmente e concluir se, diante de Deus e de seu futuro, está caminhando em direção à vida eterna, ou se, há tempo, quem sabe há anos, entrou para desvio e está progredindo em um caminho que, lamentavelmente, condiz à perdição, porque é um caminho mortífero.
O leitor deve reagir; o leitor deve trazer o texto para dentro de si, e a Palavra de Deus deve fermentar o coração, para que as respostas mais adequadas sejam não apenas dadas, mas um estilo de vida seja, eventualmente, modificado, enquanto há tempo.
E a Quaresma é um momento precioso para nós realizarmos isto com a graça de Deus. Um pouco mais de silêncio; um pouco mais de escuta; um pouco mais de meditação, e Deus fará o resto.
Ouça a pregação:
O texto de Deuteronômio da primeira leitura é um texto escolhido. Na verdade, eu deveria dizer o seguinte, diante desta palavra que Moisés pronuncia, no dia de sua morte: “vê, Eu hoje coloco diante de ti, a vida e o bem; a morte e o mal. Escolhe, pois, o bem e a vida, para que vivas tu e teus descendentes depois de ti.”
O texto bíblico não é um texto totalmente feito e preparado. Poderia aduzir um exemplo. Quando vamos a uma padaria, compramos um pão já prontinho, fresquinho e quem sabe quentinho também, pronto para ser comido. Os autores bíblicos não procedem desta maneira. Eles nos oferecem os ingredientes.
Para voltarmos ao exemplo que dei, nos oferecem um pouco de farinha, um pouco de leite, um pouco de água e um pouco de ovos. “E agora; prepare, juntamente com o fermento, o pão de seu gosto, o pão de seu tipo.”
Poderia também trazer outro exemplo. A Palavra de Deus, enquanto texto, é uma partitura musical. Mas que é uma partitura musical? É uma folha com rabiscos, que aqueles que não são músicos não são sequer capazes de decifrar. Não há beleza alguma nela. Mas e a música, aonde está? A música só acontece quando alguém se põe a tocá-la ou a cantá-la.
O texto bíblico é assim também. É um texto aberto, é uma janela que aponta em uma direção. “Vê, Eu hoje coloco diante de ti a vida e a morte.” E o leitor do texto é convidado a não ser passivo, a dialogar com o próprio texto. E como pode o leitor, hoje, dialogar com este texto?
Pode dialogar com o texto ao procurar examinar-se existencialmente e concluir se, diante de Deus e de seu futuro, está caminhando em direção à vida eterna, ou se, há tempo, quem sabe há anos, entrou para desvio e está progredindo em um caminho que, lamentavelmente, condiz à perdição, porque é um caminho mortífero.
O leitor deve reagir; o leitor deve trazer o texto para dentro de si, e a Palavra de Deus deve fermentar o coração, para que as respostas mais adequadas sejam não apenas dadas, mas um estilo de vida seja, eventualmente, modificado, enquanto há tempo.
E a Quaresma é um momento precioso para nós realizarmos isto com a graça de Deus. Um pouco mais de silêncio; um pouco mais de escuta; um pouco mais de meditação, e Deus fará o resto.
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