Tem padre que, na missa, manda o povo rezar, junto com ele, orações que são próprias do sacerdote. Talvez seja por falta de formação teológico-litúrgica. Quem sabe, por falta de compreensão do que seja mesmo participação ativa na celebração. Vale lembrar o que nos ensina a Igreja, na Constituição sobre a Liturgia, do Concílio Vaticano II: "Nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desempenhar a sua função, faça tudo aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete" (SC 28). Na verdade, o sentido da Liturgia passa também pelo seu caráter ministerial: cada participante fazendo bem o seu papel a serviço do todo. Como numa orquestra!
Texto do Frei José Ariovaldo da Silva, OFM
Petrópolis/RJ
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