A música tem poder em nossa vida
O canal da música traz, hoje, um podcast com André Florêncio , músico e missionário da Comunidade Canção Nova. O consagrado fala sobre o tipo de música que temos escutado. Esse é um assunto delicado, pois causa muita polêmica nas reuniões dos ministérios de música. Afinal, que tipo de música devemos ouvir?
Para ter uma resposta mais adequada sobre isso é preciso entender que a música exerce um "poder" sobre quem a escuta. Isso é de fácil identificação para nós músicos, pois, quando estamos tocando ou cantando, podemos sentir alterações em nossos sentimentos ao executarmos determinados acordes.
Um exemplo básico disso: um acorde menor é facilmente relacionado a expressões mais tristes como, na Semana Santa, a canção da Via-Sacra: "A morrer crucificado, meu Jesus é condenado". É uma canção que expressa grande tristeza. Já o tom maior expressa mais alegria, mas claro que não só isso. Um acorde com 7º em determinadas aplicações revela algo indeterminado, esperando uma resolução que seria a tônica maior da harmonia.
Ouça podcast na íntegra
A música tem poder de criar "tribos", de fazer com que mudemos o estilo de cabelo ou que usemos roupas nada convencionais; ela até mesmo pode estimular o uso de drogas. Por outro lado, também tem o poder de incentivar e aumentar a fé. Entre nós músicos católicos costumamos dizer que a música é 70% do grupo de oração devido ao grande poder que ela tem de preparar o ambiente para a pregação da Palavra, a adoração e assim por diante. Daí, a importância da música ungida.
O fundador da Comunidade Canção Nova,monsenhor Jonas Abib, diz que devemos deixar de lado as músicas mundanas e buscar, no Espírito Santo de Deus, a inspiração. As músicas denominadas "raiz" e instrumentais podem ser ouvidas, desde que sejam bem escolhidas. O poder que você tem de fazer escolhas e a graça que o Espírito Santo lhe dá, por meio da oração individual e sua espiritualidade, serão o termômetro para aquilo que você ouve.
Está "na cara", então, que não dá para ter, em sua coleção musical, CDs e DVDs que o levem ao sexo, à violência, ao uso de drogas, à pornografia, à infidelidade, etc., coisas que vão contra a sua fé. Portanto, 50% das músicas executadas grandes artistas já devem ser eliminadas da coleção musical do músico cristão. Há, por outro lado, músicas boas que falam de boas coisas e trazem boas influências sem falar de Deus diretamente. Assim como há músicas que falam de amor sem expressaralgo barato, feito para satisfação pessoal. Posso até afirmar como o saudoso padre Léo: "Há pessoas que fezem música falando de amor para uma mulher, mas, na realidade, buscavam o amor de Deus sem saber".
André canta 'Prisioneiro do Amor'
Então, você vai me perguntar: "E aí, André? Essas músicas posso ouvir?". Eu lhe respondo com outra pergunta: O que essa música causa em você? Causa melancolia, o faz relembrar o passado, um beijo, um abraço... Ela o faz se lembrar de um passado triste e amargo, da humilhação vivida? O que ela causa em você? A nossa boca fala e canta e nosso ser expressa do que está cheio nosso coração. Se ouço, o dia todo, músicas que me levam ao pecado, nem que sejam em frases escondidas, fatalmente eu cairei naquele pecado mais cedo ou mais tarde. O que ouço passa a ser influência sobre o que toco e canto: Então, se ouço boas coisas, tocarei e cantarei boas coisas.
Não posso dizer para você que ouça ou não ouça determinado cantor ou banda, mas posso lhe perguntar:
O que você escuta tem ido ao encontro da fé que você professa, dos jovens que você quer salvar e do povo que você quer evangelizar?
Reze, busque Jesus em adoração. Talvez seja esse o momento de fazer uma grande mudança de influências musicais.
Deus o abençoe. Eu continuo lutando!
André W. Florêncio
Missionário da Comunidade Canção Nova
O canal da música traz, hoje, um podcast com André Florêncio , músico e missionário da Comunidade Canção Nova. O consagrado fala sobre o tipo de música que temos escutado. Esse é um assunto delicado, pois causa muita polêmica nas reuniões dos ministérios de música. Afinal, que tipo de música devemos ouvir?
Para ter uma resposta mais adequada sobre isso é preciso entender que a música exerce um "poder" sobre quem a escuta. Isso é de fácil identificação para nós músicos, pois, quando estamos tocando ou cantando, podemos sentir alterações em nossos sentimentos ao executarmos determinados acordes.
Um exemplo básico disso: um acorde menor é facilmente relacionado a expressões mais tristes como, na Semana Santa, a canção da Via-Sacra: "A morrer crucificado, meu Jesus é condenado". É uma canção que expressa grande tristeza. Já o tom maior expressa mais alegria, mas claro que não só isso. Um acorde com 7º em determinadas aplicações revela algo indeterminado, esperando uma resolução que seria a tônica maior da harmonia.
Ouça podcast na íntegra
A música tem poder de criar "tribos", de fazer com que mudemos o estilo de cabelo ou que usemos roupas nada convencionais; ela até mesmo pode estimular o uso de drogas. Por outro lado, também tem o poder de incentivar e aumentar a fé. Entre nós músicos católicos costumamos dizer que a música é 70% do grupo de oração devido ao grande poder que ela tem de preparar o ambiente para a pregação da Palavra, a adoração e assim por diante. Daí, a importância da música ungida.
O fundador da Comunidade Canção Nova,monsenhor Jonas Abib, diz que devemos deixar de lado as músicas mundanas e buscar, no Espírito Santo de Deus, a inspiração. As músicas denominadas "raiz" e instrumentais podem ser ouvidas, desde que sejam bem escolhidas. O poder que você tem de fazer escolhas e a graça que o Espírito Santo lhe dá, por meio da oração individual e sua espiritualidade, serão o termômetro para aquilo que você ouve.
Está "na cara", então, que não dá para ter, em sua coleção musical, CDs e DVDs que o levem ao sexo, à violência, ao uso de drogas, à pornografia, à infidelidade, etc., coisas que vão contra a sua fé. Portanto, 50% das músicas executadas grandes artistas já devem ser eliminadas da coleção musical do músico cristão. Há, por outro lado, músicas boas que falam de boas coisas e trazem boas influências sem falar de Deus diretamente. Assim como há músicas que falam de amor sem expressaralgo barato, feito para satisfação pessoal. Posso até afirmar como o saudoso padre Léo: "Há pessoas que fezem música falando de amor para uma mulher, mas, na realidade, buscavam o amor de Deus sem saber".
André canta 'Prisioneiro do Amor'
Então, você vai me perguntar: "E aí, André? Essas músicas posso ouvir?". Eu lhe respondo com outra pergunta: O que essa música causa em você? Causa melancolia, o faz relembrar o passado, um beijo, um abraço... Ela o faz se lembrar de um passado triste e amargo, da humilhação vivida? O que ela causa em você? A nossa boca fala e canta e nosso ser expressa do que está cheio nosso coração. Se ouço, o dia todo, músicas que me levam ao pecado, nem que sejam em frases escondidas, fatalmente eu cairei naquele pecado mais cedo ou mais tarde. O que ouço passa a ser influência sobre o que toco e canto: Então, se ouço boas coisas, tocarei e cantarei boas coisas.
Não posso dizer para você que ouça ou não ouça determinado cantor ou banda, mas posso lhe perguntar:
O que você escuta tem ido ao encontro da fé que você professa, dos jovens que você quer salvar e do povo que você quer evangelizar?
Reze, busque Jesus em adoração. Talvez seja esse o momento de fazer uma grande mudança de influências musicais.
Deus o abençoe. Eu continuo lutando!
André W. Florêncio
Missionário da Comunidade Canção Nova
Comentários