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Angelus
DOMINGO, 4 DE AGOSTO DE 2013
Francisco destacou que, na JMJ, jovens não seguem o Papa, mas o próprio Cristo
Jéssica Marçal
Da Redação
Da Redação
No Angelus deste domingo, 4, o Papa Francisco recordou a Jornada Mundial da Juventude, da qual ele participou na semana passada. Ele destacou que as JMJs não são“fogos de artifício”, momentos de entusiasmo, mas rezou para que os jovens que participaram possam viver esta experiência na vida cotidiana, respondendo ao chamado pessoal do Senhor.
O Santo Padre ressaltou que os jovens são particularmente sensíveis ao vazio de significado e de valores que os circunda e, infelizmente, acabam pagando as consequências por isso.
Ele enfatizou a necessidade dos jovens enfrentarem a vaidade cotidiana, o “veneno do vazio” que se insinua nas sociedades baseadas no lucro e no ter e que iludem os jovens com o consumismo.
“A verdadeira riqueza é o amor de Deus compartilhado com os irmãos. Aquele amor que vem de Deus e faz com que nós compartilhemos entre nós e nos ajudemos entre nós. Quem faz esta experiência não teme a morte, e recebe a paz do coração”.
Francisco também recordou que, nessa grande peregrinação de fé que é a JMJ, os jovens não seguem o Papa, mas sim o próprio Jesus Cristo, levando sua Cruz. “E o Papa os guia e os acompanha neste caminho de fé e de esperança”, disse.
Com relação à acolhida que teve no Brasil, o Santo Padre se mostrou muito grato, dizendo que o povo brasileiro tem um grande coração. “Não esqueço a sua calorosa acolhida, as suas saudações, os seus olhares, tanta alegria. Um povo generoso; peço ao Senhor que o abençoe muito!”.
Após o Angelus, Francisco saudou os párocos e sacerdotes de todo o mundo, por ocasião da memória de seu patrono, São João Maria Vianney, celebrada neste domingo. “Queridos irmãos, estamos unidos na oração e na caridade pastoral”.
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