Três suspeitos de furto foram presos na região italiana de Abruzzi.
Polícia continua à procura da relíquia, furtada no fim de semana.
A polícia da Itália deteve nesta quinta-feira (30) uma terceira pessoa pelo furto da relíquia que continha sangue do Papa João Paulo II, que afirmou que sua intenção era vender o relicário e que, ao desconhecer o valor, resolveu se desfazer do mesmo.
Além disso, este último detido, de 18 anos, afirmou não lembrar o local onde se desfez da relíquia, um pequeno pedaço de pano da batina de João Paulo II que ficou manchado de sangue durante o atentado que o Papa sofreu na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 13 de maio de 1981.
Durante a manhã desta quinta, os primeiros detidos, de 23 e 24 anos, confessaram o roubo do relicário e de uma cruz da igreja de San Pietro della Ienca, na região italiana de Abruzzi.
Agora a polícia trabalha para tentar achar a relíquia do Papa João Paulo II que o cardeal polonês, Stanislaw Dziwisz, entregou à comunidade como "uma amostra de seu amor pela região montanhosa".
João Paulo II era muito ligado à região onde está o pequeno santuário onde o roubo foi cometido, ao se encontrar muito perto da montanha de Gran Sasso, perto dos Apeninos, onde o Papa Woytila ia com certa frequência passear, meditar e inclusive esquiar.
O promotor de L'Aquila, David Mancini, ordenou nesta manhã um novo interrogatório aos dois detidos para que confessem onde se encontra a relíquia.
Antes da confissão destes três jovens italianos, foi ventilada a possibilidade de que se tratava de um roubo para realizar algum rito satânico ou que tivesse a ver com um roubo vinculado a algum colecionador.
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