Na homilia de hoje, Papa falou da importância de seguir Jesus em vez de ficar parado apenas olhando, como faziam os escribas
Da Redação CN, com Rádio Vaticano
Papa durante homilia na Casa Santa Marta / Foto: Arquivo-RV
O povo segue Jesus por interesse ou por uma palavra de conforto. O Santo Padre se concentrou no Evangelho do dia para destacar que, mesmo se a pureza de intenção não é “total”, perfeita, é importante seguir Jesus, caminhar atrás Dele. As pessoas se sentiam atraídas por sua autoridade; pelas coisas que dizia e como dizia se fazia entender e também curava.
Algumas vezes, explicou o Papa, Jesus repreendia o povo que o seguia porque estava mais interessando em uma conveniência que na Palavra de Deus. Mas o Senhor se deixava seguir por todos, porque sabia que todos são pecadores. O problema maior era os que ficavam parados.
“Os parados! Aqueles que estavam à beira do caminho, olhavam. Ficavam sentados. Ficavam sentados lá alguns escribas: estes não seguiam, olhavam. Olhavam do balcão. Não iam caminhando na própria vida: ‘balconavam’ a vida! Justamente ali: não arriscavam nunca! Somente julgavam. Também os juízes eram fortes, não? Em seu coração: ‘que povo ignorante! Que gente supersticiosa!’ E quantas vezes também nós, quando vemos a piedade do povo simples, nos vem em mente aquele clericalismo que faz tanto mal à Igreja”.
Essas pessoas que seguiam Jesus não ficavam paradas, mas arriscavam para encontrá-Lo, para encontrar aquilo que queriam. O Papa citou como exemplo o caso da cananeia, da pecadora na casa de Simão e da Samaritana. Todas arriscaram e encontraram, a salvação.
“Seguir Jesus não é fácil, mas é belo! E sempre se arrisca (…) Seguir Jesus, porque precisamos de algo ou seguir Jesus arriscando e isso significa seguir Jesus com fé: esta é a fé. Confiar em Jesus. ‘Confio em Jesus, confio a minha vida a Jesus? Estou em caminho atrás de Jesus, mesmo se pareço ridículo às vezes? Ou estou sentado olhando como faziam os outros, olhando a vida, ou estou com a alma sentada – digamos assim – com a alma fechada para a amargura, a falta de esperança?’ Cada um de nós pode se fazer estas perguntas hoje”.
Comentários