"Este dom, não significa ter medo de Deus: sabemos bem que Deus é Pai e que nos ama e quer a nossa salvação e sempre perdoa"
Nesta semana convidamos você a meditar sobre os 7 Dons do Espírito Santo, para que você possa conhecer e se aproximar mais do Espírito Santo. A cada dia você poderá ler uma reflexão sobre um dos 7 Dons.
Leia agora sobre o Temor de Deus:
Continuando nossa reflexão sobre os dons do Espírito Santo, nesta edição chegamos à conclusão destes sete dons com o dom do Temor de Deus. Como já venho fazendo, gostaria de começar com uma citação do Papa Francisco: “Este dom, não significa ter medo de Deus: sabemos bem que Deus é Pai e que nos ama e quer a nossa salvação e sempre perdoa, sempre; por isso não há motivo para ter medo Dele! O temor de Deus, em vez disso, é o dom do Espírito que nos recorda quanto somos pequenos diante de Deus e do seu amor e que o nosso bem está em nos abandonarmos com humildade, com respeito e confiança em suas mãos”.
Assim, podemos afirmar que o temor de Deus nada mais é do: o abandono na bondade do nosso Pai que nos quer tanto bem. O livro dos Provérbios nos recorda isso, quando nos diz que “o temor do Senhor é o principio do saber…” (Prov 1,7). Até buscamos essa sabedoria, tentando compreender quem é Deus, que nos leva a ter esse temor, mas não como medo, e sim, como reverencia. Por isso Jesus nos adverte e convida-nos a nos fazer criança para que na sabedoria que vem de Deus e na confiança que temos nele, nos deixemos ser conduzidos por Ele.
Por outro lado, devemos tomar muito cuidado para não minimizar o temor de Deus como se fosse um simples “respeito” por Ele. Embora o respeito faça parte deste dom, temer a Deus significa mais do que isso. O temor de Deus, deve nos levar a compreender o quanto Deus odeia o pecado e tudo que fazemos e praticamos que muito o desagrada. Por isso, o chamado que Cristo nos faz de sermos como crianças. Pois quando crianças, tínhamos a orientação de nossos pais que nos preveniu de muitas coisas que hoje não fazemos. O mesmo deve acontecer em relação a Deus, pois nosso relacionamento com Ele deve nos ajudar a viver a nossa vida de maneira que o agrada.
A possibilidade de isso acontecer se dá “quando o Espírito Santo faz morada em nosso coração, infunde em nós consolo e paz e nos leva a nos sentirmos assim como somos, isso é, pequenos”, ou como dito acima, como crianças que coloca todas as suas preocupações e as suas expectativas em Deus e se sente envolvido e apoiado pelo seu calor e pela sua proteção, justamente como uma criança com o seu pai! “O Espírito Santo faz isso nos nossos corações: faz-nos sentir como crianças nos braços do nosso pai. Nesse sentido, então, compreendemos bem como o temor de Deus vem assumir em nós a forma da docilidade, do reconhecimento e do louvor, enchendo o nosso coração de esperança”.
Por Pe. Adilson Ulprist
Publicado na Revista Brasil Cristão, da Associação do Senhor Jesus
Publicado na Revista Brasil Cristão, da Associação do Senhor Jesus
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