Com a pergunta: “Pode um cego guiar outro cego?”, Jesus sublinha que “um guia não pode ser cego, mas deve ver bem, ou seja, deve ter sabedoria para guiar com sabedoria, caso contrário, corre o risco de prejudicar as pessoas que se confiam a ele”.
“Assim, Jesus chama a atenção daqueles que têm responsabilidades educacionais ou de comando: os pastores de almas, as autoridades públicas, os legisladores, mestres e pais, exortando-os a estar conscientes de seu papel delicado e a discernir sempre a estrada certa na qual conduzir as pessoas.”
“Muitas vezes, todos nós sabemos, é mais fácil ou conveniente ver e condenar os defeitos e os pecados dos outros, sem conseguir ver os próprios com a mesma lucidez. Nós sempre escondemos os nossos defeitos, os escondemos até de nós mesmos. Ao invés, é fácil ver os defeitos dos outros. A tentação é a de ser indulgentes consigo mesmo, clementes consigo mesmo, duros e condenar os outros.”
“Se eu penso que não tenho defeitos, não posso condenar ou corrigir os outros. Todos nós temos defeitos: todos."
“ Devemos estar conscientes disso e antes de condenar os outros, devemos olhar para dentro de nós mesmos. Podemos assim agir de modo crível, com humildade, testemunhando a caridade. ”
“ De fato, quem é bom, do seu coração e sua boca saem o bem e quem é mau põe para fora o mal, praticando o exercício mais deletério entre nós que é a murmuração, a fofoca, falar mal dos outros. ”
Francisco pediu o apoio e a intercessão de Maria para que possamos seguir o Senhor nesse caminho.
Após a oração mariana do Angelus, o Papa saudou os fiéis presentes na Praça São Pedro provenientes de vários países. Agradeceu a todos pela presença e os encorajou “a caminhar com alegria e generosidade, testemunhando em todos os lugares a bondade e a misericórdia do Senhor”. Para mais conteúdo oficial do papa:
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Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2019-03/papa-angelus-antes-condenar-outros-olhar-para-dentro-de-si-mesmo.html
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